
Foto: Stephany Farias/Sedema/Secom
No último sábado, 12, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Parintins (Sedema) acompanhou a soltura de filhotes de quelônios do programa Pé de Pincha, na comunidade de São Pancrácio, situada no rio Mamurú. A ação envolveu diversas instituições, como o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal do Estado do Amazonas (Idam), o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), o Instituto Federal do Amazonas (Ifam), a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a coordenação do projeto Pé de Pincha.
A soltura de quelônios incluiu 143 tracajás, 105 pitiús e 59 tartarugas, que agora terão o rio como novo lar. O subsecretário da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Wescley Dray, disse que a importância do programa Pé de Pincha vai além da soltura de filhotes. Ele ressaltou que Parintins é uma terra rica em biodiversidade e que é dever de todos proteger esse patrimônio.
“Esse programa envolve a educação ambiental nas escolas, mobiliza a comunidade ribeirinha e integra o poder público, a sociedade civil e instituições de pesquisa. Cuidar do meio ambiente é fazer política com responsabilidade e compromisso com o nosso povo”, afirmou.
O coordenador geral do Programa Pé de Pincha no Amazonas e Pará, Paulo Cesar Machado Andrade, informou que o evento também comemora 25 anos de atividades do projeto em Parintins. “Estamos aqui na comunidade de São Pancrácio, que iniciou os primeiros trabalhos em 2006. Hoje, realizamos mais uma soltura com mais de 300 animais, o que demonstra o esforço da comunidade na conservação ambiental”, disse Andrade, enfatizando a participação de alunos e professores de diferentes instituições.

Foto: Stephany Farias/Sedema/Secom
O coordenador do Projeto Pé de Pincha na comunidade São Pancrácio, Helton da Silva Almeida, expressou sua satisfação com a sétima soltura de quelônios. “Este é um momento crucial que finaliza um ciclo de cuidados, desde a coleta até a devolução à natureza. Agradecemos aos nossos parceiros como Idam, Sedema, Ipaam, Ifam, Ufam e a Prefeitura de Parintins pelo apoio”, disse.
O professor Paulo Henrique Oliveira, da Ufam, também elogiou o trabalho da comunidade. “A soltura é a última fase de um trabalho que começa com oficinas e culmina na devolução dos filhotes à natureza. A comunidade de São Pancrácio está de parabéns pelo belíssimo trabalho ambiental que vem realizando”, comentou.
Os quelônios são animais que fazem parte do hábito alimentar de populações ribeirinhas, tanto o animal quanto os ovos, o que reduz essa população. Sem a devida autorização ambiental, é ilegal comercializar qualquer tipo de quelônio, sujeitando o infrator a multas e apreensão de ovos e animais. O fortalecimento dessas ações ajuda a sensibilizar a comunidade em geral quanto a conservação de quelônios.
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