
CBF lamenta morte do radialista Eldio Macedo; profissional cobriu 10 Copas
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) lamenta a morte do radialista gaúcho Eldio Macedo.
Eldio morreu neste sábado (29) em Buenos Aires, aos 89 anos. Ele morava na capital argentina. O jornalista foi correspondente da Rádio Gaúcha no Rio durante as décadas de 70 a 90 e participou da cobertura de várias Copa do Mundo.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, decretou um minuto de silêncio antes do início de todos os jogos da rodada de abertura da Série A do Campeonato Brasileiro em homenagem.
Trajetória
Nascido em Rio Pardo, em 4 de dezembro de 1935, ele iniciou sua trajetória em um contexto de desafios, sendo o único repórter negro na Rádio Gaúcha.
Com formação em Jornalismo e Sociologia, Eldio se destacou em diversas áreas, incluindo esportes, política e cultura, sempre com uma abordagem inovadora e comprometida.
Programa de TV
Durante os anos 1960, Eldio se tornou uma figura emblemática na televisão gaúcha ao apresentar o programa “Ringue Doze“, um espetáculo de luta livre transmitido ao vivo.
Este programa não apenas cativou o público, mas também consolidou a presença de Eldio como um dos principais comunicadores da época. Sua habilidade em se conectar com a audiência e trazer dinamismo às transmissões era inigualável.
Eldio Macedo teve uma carreira notável no jornalismo esportivo, cobrindo eventos de grande relevância, como 10 Copas do Mundo e quatro Olimpíadas.
Emissoras
Ele também trabalhou em emissoras como a Rádio Nacional e a TV Tupi, no Rio de Janeiro. Sua paixão pelo esporte e sua capacidade de relatar eventos com precisão e entusiasmo o tornaram uma referência no meio.
Além disso, Eldio foi um dos pioneiros na cobertura do Carnaval carioca, participando das transmissões dos desfiles das escolas de samba.
Sua presença constante nesses eventos contribuiu para a popularização do Carnaval como um espetáculo cultural de grande importância no cenário nacional e internacional.
Política
Ele também teve uma forte atuação no meio político, assessorando figuras importantes como Leonel Brizola e Paulo Brossard.
Sua experiência na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul como funcionário concursado lhe proporcionou uma visão única sobre o cenário político brasileiro, que ele compartilhou com seu público de maneira clara e objetiva.
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