Porto Chibatão já movimentou mais de 8,1 mil contêineres desde retorno da atracação de navios

Porto Chibatão já movimentou mais de 8,1 mil contêineres desde retorno da atracação de navios

Desde a retomada das atracações de navios no Porto Chibatão, ocorrida em 26 de novembro após a estiagem histórica que afetou o Amazonas, o terminal já registrou a chegada de seis navios e movimentou mais de 8,1 mil contêineres. O ritmo acelerado destaca a eficiência da operação e a relevância do porto para a economia regional e nacional, assegurando o abastecimento de insumos essenciais para a Zona Franca de Manaus (ZFM) e o comércio local.

Retomada

A retomada foi marcada pela atracação do Mercosul Suape, primeiro navio a chegar após a crise hídrica, seguido por Log-In Jacarandá, Cape Quest, Veracruz, Mercosul Santos e Pedro Álvares Cabral. Cada embarcação contribuiu para restabelecer a normalidade no fluxo logístico da região, interrompido por mais de dois meses devido aos baixos níveis dos rios.

Segundo Jhony Fidelis, diretor-executivo do Grupo Chibatão, os números refletem a resiliência da operação portuária e o impacto direto na economia local. “Em poucos dias, conseguimos atingir resultados significativos. Este desempenho ressalta a importância estratégica do Porto Chibatão para a cadeia de suprimentos do Amazonas, especialmente no abastecimento do Polo Industrial de Manaus, que depende diretamente dessas operações para manter suas linhas de produção”, destacou.

Movimentação

A movimentação de contêineres é crucial para o funcionamento da ZFM, que concentra atividades industriais e comerciais que impulsionam a economia estadual. Com a normalização das operações, o PIM pode retomar sua produtividade plena, beneficiando não apenas a região, mas também o mercado nacional, já que produtos fabricados em Manaus abastecem todo o Brasil.

Além disso, o comércio local também se beneficia diretamente com a chegada dos insumos, que garantem a reposição de mercadorias e o atendimento às demandas do final de ano, um período estratégico para o setor varejista. Fidelis fez questão de reforçar a importância de armadores como Mercosul, CMA CGM, Aliança, Maersk, Cosco, Log-In e MSC no processo de recuperação logística do Amazonas.

A expectativa para os próximos meses é de consolidação da recuperação, sinalizando um cenário otimista para o setor portuário e a economia regional. O Porto Chibatão reafirma seu papel como um dos principais terminais logísticos do Brasil, demonstrando que, mesmo em meio a adversidades, é possível superar desafios e garantir a continuidade dos negócios.

Veja também
Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *