
Fotos: DIvulgação/Fiocruz Amazônia
O Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) teve uma participação de destaque no I Congresso de Biotecnologia do Norte, evento promovido pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) que ocorreu entre os dias 14 e 17/04, na cidade de Santarém (PA), e permitiu a apresentação de trabalhos de pesquisas desenvolvidos por instituições de todo o país, com a participação de pesquisadores e acadêmicos.
Da Fiocruz Amazônia, o pesquisador em Saúde Pública Luis André Morais Mariúba, membro do Laboratório de Diagnóstico e Controle de Doenças Infecciosas na Amazônia (DCDIA) e coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), participou do evento com um grupo de alunos orientados dos programas de Pós-Graduação em Biologia da Interação Patógeno-Hospedeiro (PPGBIO-Interação), da Fiocruz Amazônia, e Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBIOTEC) e Imunologia Básica e Aplicada (PPGIBA), da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
No total, foram apresentados nove trabalhos, dos quais dois receberam Menções Honrosa, além do segundo e terceiro lugares para as melhores apresentações orais dos projetos.
O I CBIN encerrou nesta quinta-feira, 17/04, com a entrega das menções honrosa em reconhecimento aos trabalhos “Seleção e Avaliação Prévia de Anticorpos Recombinantes Candidatos ao Diagnóstico da Malária” e “Expressão e Purificação de Glutamato Desidrogenase de Plasmodium falciparum em Escherichia coli: Produção de Anticorpos para Diagnóstico Imunológico da Malária”, de autoria de Caio Coutinho de Souza e Juliane Corrêa Glória. O segundo e terceiro lugares de melhor apresentação oral foram para Eliza Raquel Duarte da Silva e Alice Pereira de Alencar, respectivamente.
Apresentaram ainda Joyce Melo, Fernanda Batalha, Fernando Soares, Emmily Mourão e Yuri Silva, todos com projetos desenvolvidos pelo DCDIA, entre trabalhos de mestrado, doutorado e pós-doutorado, apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

Fotos: DIvulgação/Fiocruz Amazônia
O evento disponibilizou uma plataforma para apresentação das pesquisas, proporcionando troca de experiências e o estabelecimento de colaborações que podem levar a novas descobertas e inovações. Para Luis André Mariúba – que foi um dos palestrantes do segundo dia de programação do evento – a participação no congresso foi de suma importância por se tratar do primeiro evento regional em biotecnologia do Norte do País. “O CBIN tem potencial para se tornar um evento recorrente na área e, para nós, poder apresentar os trabalhos em desenvolvimento por nosso grupo foi um caminho para a formação de novas parcerias na área, divulgação de nossos resultados e conhecer o que vem sendo realizado em outras instituições da região”, afirmou.
Segundo o pesquisador, durante a visita à startup Bionama, foi possível conhecer produtos e o trabalho que vem sendo realizado, em Santarém, pela doutora em Imunologia Josiane Silva (egressa do PPGIBA-UFAM). Mariúba apresentou as inovações geradas no ILMD/Fiocruz Amazônia em Biotecnologia Aplicada à Saúde, em sua palestra no segundo dia do congresso. “Durante minha apresentação, destaquei trabalhos que vêm sendo desenvolvidos sob minha orientação nas áreas de novos métodos diagnósticos, imunidade passiva e novos protótipos vacinais, além das patentes depositadas pelo ILMD por diferentes grupos de pesquisa institucional”, pontuou.
Impacto
De acordo com a organização do congresso, a participação de estudantes e jovens pesquisadores é fundamental para inspirar a nova geração de cientistas e incentivar o interesse pela biotecnologia. Além de palestras, o congresso contou com workshops e sessões de pôsteres, proporcionando um ambiente rico em aprendizado e interação. A realização do I Congresso de Biotecnologia do Norte coloca o Norte do Brasil no mapa da biotecnologia, atraindo investimentos e parcerias que podem impulsionar o desenvolvimento local. A biotecnologia é uma área estratégica que pode contribuir significativamente para a economia, saúde, agricultura e meio ambiente da região.
Segundo a UFOPA, a troca de experiências e a formação de parcerias podem resultar em projetos inovadores que atendam às necessidades específicas da região, como o desenvolvimento de novas culturas agrícolas resistentes a pragas, soluções para a conservação ambiental e avanços na saúde pública.
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