
A Lei do Combustível do Futuro institui diretrizes para a descarbonização da matriz de transportes e fortalece o papel dos biocombustíveis na matriz energética brasileira. (Foto: Reprodução)
O Ministério de Minas e Energia (MME) participou, na manhã desta segunda-feira (14/4), em São Paulo, do seminário “A Lei Combustível do Futuro e as Perspectivas para os Biocombustíveis no Brasil”, promovido pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), com apoio da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O evento reuniu autoridades, especialistas e representantes da indústria para debater os desafios e oportunidades dos biocombustíveis em setores estratégicos, como o transporte terrestre, marítimo e aéreo.
Representando o ministro Alexandre Silveira, o diretor do Departamento de Biocombustíveis do MME, Marlon Arraes, destacou o papel dos biocombustíveis como eixo estruturante da transição energética brasileira. “O Brasil reúne ativos estratégicos que o colocam em posição de protagonismo na descarbonização dos transportes. A Lei do Combustível do Futuro consolida esse caminho ao estabelecer metas claras e mecanismos de fomento à inovação, ao investimento e à sustentabilidade”, afirmou.
Aprovada no Congresso Nacional no ano passado, a Lei do Combustível do Futuro (14.993/24) institui diretrizes para a descarbonização da matriz de transportes e fortalece o papel dos biocombustíveis na matriz energética brasileira. Estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao MME, projeta que o setor tem potencial para movimentar cerca de R$ 1 trilhão em recursos até 2030. O seminário promoveu painéis sobre o uso do biodiesel nos transportes terrestre e aquaviário, os investimentos em HVO e SAF, além de debates sobre os preparativos para a COP30, em Belém (PA).
No período da tarde, o MME também participou do evento “Biometano: Oportunidades e Desafios para os Resíduos Sólidos Urbanos”, promovido pela Frente Parlamentar da Economia Verde, em parceria com a ABiogás e a Abrema. O encontro reuniu autoridades do governo federal, representantes da indústria, parlamentares e especialistas para discutir estratégias de expansão do uso do biometano produzido a partir de resíduos sólidos urbanos.
Agência Gov
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