
Exame prático de Sentença Criminal encerra a segunda etapa do concurso público para juiz do TJAM
A segunda etapa do concurso público para o ingresso na carreira da magistratura do Amazonas, que envolveu a aplicação das provas escritas (discursiva e sentença), foi encerrada na tarde desta quarta-feira (9/4), com o exame prático de Sentença Criminal. Foram dois dias de provas, realizadas em quatro faculdades de Manaus, que possuem caráter eliminatório e classificatório, conforme edital.
De acordo com a Comissão do Concurso do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 31% dos candidatos inscritos não compareceram para fazer a prova neste segundo dia: dos 2.506 candidatos, 1.731 estavam presentes e 769 faltaram.
Prova
Na terça-feira (8/4), primeiro dia de prova, 1.752 compareceram e a ausência foi de 748, representando 30% de candidatos faltosos, conforme a FGV.
O concurso oferece 26 vagas para o cargo de juiz substituto, sendo 14 de ampla concorrência, seis destinadas a pessoas com deficiência, cinco para candidatos negros e uma vaga para indígena. Além disso, haverá formação de cadastro de reserva.
Quarta-feira
Os portões dos quatro locais de prova (Faculdade Estácio, Faculdade Martha Falcão/Wyden, Universidade Luterana do Brasil – Ulbra e Universidade Paulista – Unip) foram abertos nesta quarta-feira, pontualmente, às 11h30, e fechados uma hora depois. As provas práticas de Sentença Criminal, elaboradas pela Fundação Getúlio Vargas, instituição responsável pela realização do concurso, foram iniciadas às 13h.
A advogada e candidata Raquel Correia, vinda de Goiás, destacou a acolhida dos amazonenses um pouco antes de entrar para fazer a prova na Faculdade Estácio, localizada na Avenida Constantino Nery, no bairro da Chapada. “O pessoal do Amazonas nos recebeu muito bem. A prova foi intensa e cansativa, mas a expectativa é de vitória. Está sendo uma experiência muito importante”, afirmou.
Magistratura
A baiana Daiane Salvador, que atua como juíza leiga na Bahia e há dois anos se dedica ao estudo para a magistratura, também comentou a experiência em Manaus. “Em relação à peça civil, não achei que estava muito difícil, só foi cansativo porque foram dois turnos – manhã e tarde – mas fora isso, achei bem tranquilo. E a expectativa para esta última prova é fazer o melhor possível e torcer pelo resultado”, completou.
Kássio Henrique dos Santos Aires, do Tocantins, está otimista. “Foi uma boa experiência. Como é o primeiro concurso de magistratura estadual que adota o Enam (Exame Nacional da Magistratura) como etapa inicial, já começamos diretamente na segunda fase. Estou confiante e espero que a prova de hoje seja tranquila”, comentou.
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