Alunas do Instituto de Computação da Ufam e do Ifam são destaques em maratona nacional de computação

Alunas do Instituto de Computação da Ufam e do Ifam são destaques em maratona nacional de computação

As acadêmicas do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (IComp/Ufam), Ana Carla Fernandes, de Ciência da Computação, e Ana Carolina Freitas, de Engenharia de Software, conquistaram o 1º e 2º lugar da Região Norte, respectivamente, durante as finais da Maratona de Programação Feminina (MFP) 2024. Duas alunas do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), também foram classificadas para a final brasileira: Sabrina Frazão, Campus Manaus Zona Leste (CMZL); e, Juliana Falcão, do Campus Parintins. Ambas fazem treinamento no IComp no formato presencial e virtual,. O evento aconteceu nos dias 14 e 15 de junho, no Instituto de Computação (IC), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A Maratona Feminina de Programação é organizada anualmente pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e liderada por alunas universitárias do IC/Unicamp, além de contar com representantes de outras instituições.

Dentre as propostas, destaca-se o estímulo à participação feminina na programação esportiva, contribuir para a formação de uma comunidade latino-americana feminina de computação e proporcionar um ambiente mais inclusivo, acessível, acolhedor e diverso na área das ciências exatas em geral. Na UFAM, a professora do IComp Rosiane de Freitas é quem coordena a equipe e os treinamentos das alunas conduzidas pelo Grupo de Programação Esportiva, mais uma ação do grupo de pesquisa ALGOX, e que mantém parceria com o IFAM através dos professores Lia Martins (IFAM-CMZL) e Diego Silva (IFAM-Parintins).

Gratificante

“É muito gratificante viabilizar esse treinamento e me deparar com essas jovens meninas talentosas, acreditando em si mesmas, aceitando desafios e melhorando suas habilidades de desenvolvimento, de tomadas de decisão, de resolução de problemas do seu mais alto nível, que é o que a academia e o mercado desejam, profissionais pensantes, tomadores de decisão, visando aumentar a produtividade, motivar e agregar talentos, manter o ambiente saudável, proporcionar ganho de conhecimento. Essas meninas não deixam nada a desejar, são alunas tendo suas habilidades refinadas de diversas formas e competições científicas de programação é uma forma muito sofisticada e lúdica de trabalhar e refinar essas habilidades adequadas para um profissional de TI de computação no seu mais amplo aspecto”, explica a professora do IComp Rosiane de Freitas, que integra o comitê-diretor nacional de competições científicas da Sociedade Brasileira de Computação (SBC).

Ana Carla Fernandes, aluna de Ciência da Computação, que conquistou o 1º lugar do Norte, fala da experiência de ter participado de um evento nacional, que destaca, em especial, as mulheres. “Pude melhorar muito minhas habilidades participando, inclusive, senti que meu desempenho no curso em si, nas disciplinas, melhorou bastante. Foi incrível. Foi maravilhoso ver tantas mulheres na área de tecnologia, isso inspira muito, ver que a gente também pode ocupar esse espaço, foi uma honra representar o Norte, a UFAM, e conquistar o 1º lugar da região mesmo sendo caloura”, disse.

A MFP consiste em uma competição de programação de duas fases, sendo a primeira, online, e a segunda, presencial, voltada ao público. As competidoras, durante um tempo determinado, utilizam seus conhecimentos sobre linguagens e técnicas de programação para solucionar o maior número de problemas com a máxima agilidade. No ano passado, na 1ª. edição da Maratona Feminina de Programação, a aluna Raquel Folz, do curso de Ciência da Computação do IComp/UFAM, já havia tido grande destaque, ficando entre as melhores do país e recebendo a medalha de prata, além do 1º. lugar do Norte também.

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