
EXCLUSIVO Pousada de luxo (foto), que começou modestamente, modernizou instalações após investimento de acusados de sonegação fiscal presos
Integrantes do Ministério Público do Paraná e Amazonas realizaram, terça (05/07), uma operação contra sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e outros crimes, em Curitiba (PR) e Presidente Figueiredo (AM). A ação é do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O dinheiro teria sido usado para comprar e reformar uma pousada em Figueiredo. Mas o nome não foi divulgado. O portal apurou que se trata do Hotel Ilha das Araras, no ramal Rumo Certo, KM-165 da BR-174.
O local, que começou modestamente, hoje exibe em seu perfil do FaceBook modernas acomodações. O preço da diária, segundo as fontes, chega a R$ 1,8 mil, o que a coloca entre os pernoites mais caros do Amazonas.
A localização da pousada de luxo fechada é no meio da “cacaia”. É assim que é conhecida a região do Lago de Balbina apinhada de troncos de árvores, a cacaia, resultantes da inundação provocada pela represa da hidrelétrica de Balbina. Para chegar até lá é preciso ir de carro, pela rodovia BR-174, entrar no ramal Rumo Certo, no KM-165, e esperar pela condução na margem do lago.
Grupos do Paraná, de outros Estados e até do exterior exibem, no perfil, fotografias com tucunarés. A pesca esportiva é o ponto forte do Ilha das Araras.

Acomodações são novas e modernas (foto), no hotel Ilha das Araras, tendo diárias cobradas a até R$ 1,8 mil
A procura por pousadas e hotéis assim, em Balbina e Presidente Figueiredo, aumenta nesta época do ano. A enchente inviabiliza a pescaria do tucunaré em outros rios do Amazonas e o lago de Balbina se torna a opção mais visível.
A operação
O Gaeco denominou a ação de “Operação de Taregas”. Trata-se do nome dado a quem negocia com tarecos ou ferro-velho. O grupo investigado seria especializado na negociação com metais.
A polícia apreendeu, durante a execução dos mandados judiciais, R$ 300 mil em espécie, dólares e euros, num suporte de luz de banheiro.
O empresário suspeito de comandar o esquema, cujo nome não foi revelado, já havia sido preso em 2021, mas foi liberado pela Justiça. E continuou cometendo os crimes.
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